Onde: Centro de Convenções do Ceará.
Tema: Turismo: desenvolvimento, inclusão social e integração regional
Programação: Blocos temáticos, painéis e encerramento discutindo social e economicamente
o setor turístico.
Onde: Centro de Convenções do Ceará.
Tema: Turismo: desenvolvimento, inclusão social e integração regional
Programação: Blocos temáticos, painéis e encerramento discutindo social e economicamente
o setor turístico.
O Turismo como Indutor do Desenvolvimento, da Inclusão Social e da Integração Regional é o tema do evento será aberto às 9 horas da próxima segunda-feira, no Centro de Convenções, e reunirá, durante dois dias, especialistas nas áreas financeira e de turismo, além de representantes de governos e de organismos internacionais
Participam também da abertura da conferência o governador do Ceará, Cid Gomes, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, o secretário-geral da Organização Mundial de Turismo, Taleb Rifai, entre outras autoridades nacionais e internacionais.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online
Em meados de outubro, sete projetos entre 230 inscritos conquistaram o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em sua 24ª. edição.
O grupo musical A Barca venceu com o projeto Turista Aprendiz na categoria Promoção e Comunicação. Realizou uma viagem de três meses por mais de 10 mil quilômetros. Na bagagem, levou shows e oficinas e fez o registro cultural de 40 comunidades e artistas de tradição popular dos estados do Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e São Paulo.
O projeto resultou em um acervo que, após edição, contemplou os participantes com CDs, DVDs e fotos com a íntegra dos respectivos registros.
VALORIZAÇÃO DAS RAÍZES
A Associação Espaço Cultural Vila Esperança, da cidade de Goiás, sagrou-se vencedora na categoria Educação Patrimonial. Há mais de 20 anos, desenvolve trabalho educativo, cultural e artístico que valoriza as origens indígenas e africanas do povo brasileiro. Leva para as ruas o Afoxé AyóDelê e propõe uma vivência cultural através da música, da dança e da comida.
A arquitetura em madeira, típica do Paraná e sob risco de extinção, deu o prêmio na categoria Pesquisa e Inventário de Acervos para o Inventário da Arquitetura Residencial em Madeira. O levantamento das residências erguidas entre o final do século XIX e a década de 1970 resultou em uma caixa com as publicações: Casa de Araucária, de Key Imaguire e Marialba Rocha Gaspar Imaguire; A casa de madeira, um saber popular, de Fábio Domingos Batista; e A tectônica e a poética das casas de tábuas, de Andréa Berriel. Mil exemplares da caixa foram publicados, além de exposições em bibliotecas e faculdades de arquitetura.
O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos nasceu do projeto de revitalização do município de São João Marcos, no Vale do Paraíba (RJ), uma das primeiras cidades tombadas no Brasil pelo Sphan (atual Iphan) em 1939. A cidade foi demolida em 1940, para a construção da Usina das Lages, mas não chegou a ser inundada.
Inaugurado em agosto de 2010, o parque oferece um programa educativo sobre meio ambiente, patrimônio e a própria história da comunidade. Deu o prêmio na categoria Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico para o Instituto Cultural Cidade Viva, do Rio de Janeiro.
MODELOS DE PRESERVAÇÃO
A Prefeitura de Ouro Preto (MG) conquistou o prêmio na categoria Preservação de Bens Imóveis, através de um novo modelo de gestão, a cargo da Secretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano. A população se envolve em definições da cidadania, da cultura e dos acervos históricos. A prática está compatibilizando a preservação dos monumentos com as demandas da sociedade atual.
A categoria Preservação de Bens Móveis premiou o projeto Luzitânia – Canoa de Tolda, de Brejo Grande (SE). Em 1997, o projeto deu início à restauração da canoa Luzitânia, última remanescente da Canoa de Tolda, símbolo da arte naval do Nordeste brasileiro e patrimônio cultural do Baixo Rio São Francisco, atualmente de volta às águas do rio.
O Movimento Aprendizes da Sabedoria realizou entre outubro de 2008 e novembro de 2010 o Mapeamento Social das Benzedeiras dos municípios de São João do Triunfo e Rebouças, no centro-sul do Paraná. Identificou os detentores de ofícios tradicionais de cura e cultura, os conflitos e ameaças enfrentados por eles e as questões do desmatamento e da contaminação por agrotóxicos das plantas medicinais nativas.
O mapeamento provocou a aprovação de uma lei municipal que reconhece os ofícios e permite livre acesso a plantas medicinais. O município de Rebouças criou uma Comissão de Saúde Popular e o projeto foi premiado na categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial.
O Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade foi criado em 1987 e homenageia o primeiro dirigente do Iphan, que esteve à frente da instituição entre 1937 e 1968. Presta reconhecimento significativo à nossa diversidade cultural.
Lucila Cano
lcano@terra.com.br
Fonte: O POVO Online
O Instituto Teotônio Vilela (ITV), órgão de estudos do PSDB agora presidido pelo ex-senador cearense Tasso Jereissati, realiza nesta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, um evento para fazer uma análise do momento do Pais e projetar suas necessidades para os próximos 20 anos. Segundo Tasso, os governos do PT, dois de Luiz Inácio Lula da Silva e o atual, de Dilma Rousseff, impuseram ao País uma regressão na sua capacidade de planejar o futuro.
O primeiro evento que Tasso organiza como presidente do ITV, função que assumiu em 14 de junho, reunirá personalidades, inclusive de fora do partido, em torno do tema “A nova agenda – desafios e oportunidades para o Brasil”. O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, é um dos nomes já confirmados e, inclusive, deverá encerrar as discussões ao lado do deputado federal Sérgio Guerra, que preside a executiva nacional.
Fonte: Blog do Eliomar de Lima
O mundo não está tão superlotado como pode parecer após atingir a marca de 7 bilhões de habitantes. Pelo menos em termos urbanísticos, como avalia o professor Benny Schvarsberg, da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de Brasília (UnB). Muitas das estimativas negativas apresentadas no passado, que apontavam para um quadro caótico, principalmente nas grandes cidades, não se confirmaram. O mundo é grande e há espaço para que a população cresça “desde que esse crescimento não venha acompanhado de desigualdade social”, disse o urbanista.
“Antes de tudo é necessário termos parâmetros para um debate mais consequente e menos alarmista [sobre haver ou não uma superpopulação no mundo]. A exemplo das grandes concentrações humanas, as baixas densidades demográficas também podem representar problemas do ponto de vista ambiental e de infraestrutura, já que a ocupação humana acaba ficando territorialmente mais extensa, implicando também na necessidade de ampliação da infraestrutura”, exemplifica Schvarsberg. Segundo ele, é preciso encontrar um ponto de equilíbrio entre a concentração e a expansão das cidades.
O urbanista lembra que, na década de 1990, foram divulgadas muitas estimativas alarmistas no campo demográfico, principalmente em relação às principais metrópoles do mundo, chamadas de megacidades. “Em razoável medida, essas expectativas estrondosas, alarmistas e assustadoras não se confirmaram.”
Segundo Schvarsberg, o crescimento das famílias foi muito menor do que o esperado. As cidades não pararam de crescer. No entanto, o padrão de crescimento demográfico foi se ajustando no mundo inteiro. “No Brasil, houve dois movimentos muito curiosos. Um relativo ao envelhecimento da população, outro relativo à baixa da taxa de fertilidade feminina. As mulheres, atualmente, têm em média menos de dois filhos. Há três ou quatro décadas, eram três filhos.”
“O que precisamos é ficar atentos para que as diferenças sociais não acabem implicando em problemas ainda maiores do que os vividos atualmente nas cidades de maior porte”, acrescenta o professor da UnB.
É exatamente nesse ponto que o otimismo de Schvarsberg acaba. Para ele, não haverá riqueza e progresso equilibrados para todos. “Infelizmente a riqueza vai continuar concentrada nas mãos de poucos, gerando cidades cada vez mais segregadas, segmentadas e fragmentadas, e gerando também consequências econômicas, ambientais, sociais, culturais e políticas de todos os tipos. As políticas tenderão a ser ainda mais voltadas para a segurança do que para educação, cultura e saúde. Isso é trágico”, adverte o pesquisador.
Para o professor, o Brasil não foge à regra. “O Brasil é certamente mais humano do que era antes, mas continua extremamente desigual. O país se urbanizou de maneira assustadora. Entre 1940 e 1965, passamos de país predominantemente rural e agrário para urbano.” Segundo o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 82% da população brasileira vive em ambientes urbanos, ou seja, dos 190 milhões de brasileiros, 160 milhões são urbanos. “Boa parte vive de forma concentrada, já que as 12 maiores áreas metropolitanas recebem cerca de 40% a 45% da população do país. O restante se distribui em mais de 5 mil municípios”, disse.
Schvarsberg acrescenta que parte dos problemas urbanos existentes no Brasil existem em consequência de um erro estratégico cometido na metade do século 20. “Na época, infelizmente, o país fez uma opção trágica, ao abrir mão de um sistema predominantemente ferroviário pelo rodoviário. Cidades foram construídas ao redor de estradas, e não de calçadas, ciclovias ou ferrovias. Mas há sinalizações do governo federal no sentido de retomar investimentos ferroviários e demais transporte sobre trilhos. Esta é a melhor alternativa que poderíamos fazer do ponto de vista da sustentabilidade”, argumenta o urbanista.
Fonte: Agência Brasil