sábado, 30 de julho de 2011

Projeto que destina 50% do Fundo do Pré-sal à educação na pauta da CI

Proposta que destina 50% do Fundo Social à educação está na pauta da reunião da próxima quinta-feira (4) da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). De autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), a proposta recebeu voto favorável da relatora, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), e ainda será examinada pelas comissões de Educação, Cultura e Esporte (CE) e de Assuntos Econômicos (CAE), nesta última em decisão terminativa. Decisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado.
Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis.
Pela proposta (PLS 138/11), que altera a Lei 12.351/10, 80% desse percentual deverá ser destinado à educação básica e à educação infantil. Além disso, o Poder Executivo ficará liberado de edição de nova lei para liberação de recursos para gastos de recursos relativos ao “principal” do Fundo Social.

Fonte: Senador Inácio Arruda

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O profeta da Comunicação

- "O modo como os adolescentes falam entre si e a necessidade que sentem de se manter em contato via celular é feito desse tipo específico de meio"

"Nunca paramos de interferir drasticamente sobre nós mesmos por meio de toda tecnologia a que nos agarramos. Estamos sempre desorganizando absolutamente a nossa vida."

"Os sistemas de obtenção de dados processados eletronicamente nos possibilitam reunir tudo de forma instantânea. Esse tipo de memória total permite-nos (...) colocar todos os livros do mundo num computador."

"O público hoje assumiu um novo papel. Devido à própria simultaneidade da informação e da programação eletrônica, já não existem propriamente espectadores. Todo mundo faz parte do elenco."

Parecem lugares-comuns? Sim, mas são frases que datam de quase 50 anos, ditas nos anos 1960 por um professor célebre e polêmico: Herbert Marshall McLuhan, cujo centenário de nascimento, neste ano, está sendo celebrado no mundo todo. O autor do famoso aforismo "o meio é a mensagem", o primeiro a falar em "aldeia global" muito antes da invenção da internet e da banalização da globalização, não conseguiu obter em vida - ele morreu em 1980 - o reconhecimento dos seus pares na academia. "Meu pai viu seus escritos serem deplorados", diz Eric McLuhan, filho de Marshall, em entrevista publicada na página 6. Este centenário, porém, representa uma virada. Uma extensa agenda de seminários em diferentes países - entre eles o Brasil - resgata o pensador canadense como um intelectual de prestígio, além da capa de "profeta da comunicação".

"As asserções de McLuhan são muito contemporâneas, mas da nossa atualidade, não do tempo dele", afirma Derrick de Kerckhove, autor de "A Pele da Cultura" (Ed. Annablume) e um dos principais discípulos do pensador, de quem foi aluno e assistente. De Kerckhove abrirá no dia 2 de maio, na Universidade de São Paulo (USP), o seminário "O Século McLuhan", primeiro evento do centenário no Brasil. Sua agenda, em 2011, será frenética. Depois de São Paulo (e possivelmente Rio), irá a Barcelona e Berlim, onde haverá mais dois seminários sobre McLuhan (entre os dias 23 e 29). Outros ocorrem ao longo do ano em cidades como Toronto, Bari, Bruxelas, Katowice, Magdebourg...

Best-seller nos anos 1960, quando publicou marcos como "A Galáxia de Gutenberg: A Criação do Homem Tipográfico" (1962) e sobretudo "Os Meios de Comunicação Como Extensões do Homem - Understanding Media" (1964), McLuhan, que era professor de literatura e profundamente católico, costumava ser requisitado nessa época em programas de TV e em conferências. Foi um pioneiro na era dos intelectuais midiáticos, mas em suas intervenções parecia combater uma incompreensão que acabou por ofuscar o brilho dos seus escritos por décadas. Numa ocasião, ironizou o fato de causar tanta controvérsia, ao dizer que isso acontecia porque ele usava o hemisfério direito do cérebro, enquanto "elas [as pessoas] tentam usar o esquerdo. É simples".

Para Philip Marchand, responsável pela catalogação dos escritos de McLuhan para os Arquivos Nacionais do Canadá, a frase "o meio é a mensagem", que se tornou quase um mantra, está mais atual do que nunca. "De certo ponto de vista, o celular apenas permite que duas pessoas conversem como se estivessem usando telefones comuns. Mas o modo como os adolescentes falam entre si e a necessidade que sentem de se manter em contato via celular é um efeito desse tipo específico de meio."

Compreender o impacto de seu pensamento é fundamental na era digital. "McLuhan estava mais certo que a maioria de nós. O meio é de fato a mensagem e precisamos saber desenvolver o conteúdo de acordo com o meio. Quem não está conseguindo realizar isso está fracassando. Veja o que acontece no Oriente Médio: o governo falhou ao contar sua história, ao expor sua narrativa", afirmou o CEO da Starlight Runner Entertainment, Jeff Gomez, que esteve no Rio na semana passada para um seminário com produtores de conteúdo de televisão. "Até o momento, a internet vem sendo utilizada como se fosse televisão. Milhões de dólares têm sido desperdiçados. Precisamos entender a linguagem da internet", afirma Gomez, cuja empresa, com sede em Nova York, é especializada na criação de narrativas chamadas transmidiáticas para grandes produções, como "Piratas do Caribe" e "Avatar". "Por enquanto, a transmídia é a melhor resposta para quem quer falar em diferentes mídias sem repetir o conteúdo", diz Gom ez.

Na opinião da professora canadense Sara Diamond, McLuhan falava de maneira muito adequada da materialidade da tecnologia e sobre como uma nova tecnologia midiática carrega, em si, todas as outras mídias que a antecederam, "como acontece hoje com a internet". Sara preside a Ontario College of Art & Design (Ocad), universidade existente desde o século XIX, voltada para a formação de profissionais no campo da inovação e da cultura digital. Em visita ao Rio para participar do mesmo evento, ela contou que no início deste ano participou da organização de um concurso em que artistas foram convidados a apresentar trabalhos para explicitar a influência de McLuhan em suas criações. As obras devem ser apresentadas na "Nuit Blanche", evento cultural que costuma reunir mais de um milhão de pessoas nas ruas de Toronto e onde se planeja, este ano, uma homenagem a McLuhan.

A compreensão da lógica da comunicação eletrônica permitiu a McLuhan falar de perspectivas em áreas diversas, da economia à artes. Para entender o presente, voltou-se ao passado longíquo. Analisou como a invenção da escrita, em sociedades antigas, moldou formas de percepção, notadamente visuais, que teriam propiciado especializações do olhar que levaram à invenção, por exemplo, da arquitetura. Séculos depois, os tipos móveis de Gutenberg também tiveram impacto na percepção, que passou a reforçar aspectos de linearidade e racionalidade.

A difusão de obras impressas permitiu o surgimento do público e, portanto, das nacionalidades. Já com a substituição da era mecânica pela da comunicação eletrônica, McLuhan via a passagem "do mundo da roda para o mundo do circuito". Seria um processo "ambiental de integração", não fragmentador. No lugar de padrões preponderantemente visuais de percepção, estaria se adotando "padrões auditivos, integrais", não baseados num ponto de vista. Em 1964, na conferência Cibernética e Cultura Humana, afirmou: "Estamos passando da era da especialização para a era do envolvimento abrangente". Reconhecia que se tratava de "uma inversão muito intrigante e aterradora dos negócios humanos".

Passado o efeito bombástico dos aforismos de McLuhan, o professor de comunicação Muniz Sodré, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), observa que chegou o momento de ler sua obra em profundidade e revisitar seus conceitos. "McLuhan teve grande sucesso nos anos 1960 e 1970, mas não ficou para a academia como um filósofo sério e sim como um figura ambígua, entre o marqueteiro e o profeta. Ele tinha um tom profético, de fato, mas isso não é mau", afirma Sodré, que se inspira em ideias mcluhianas para desenvolver conceitos importantes em sua obra, como no livro "As Estratégias do Sensível".

"O que importa para McLuhan não é o conteúdo, mas a forma", diz Sodré. "A jogada da TV não é seu conteúdo, mas a forma como ela o apresenta. A mensagem é a forma, o que importa não é tanto o que nos diz, mas como nos diz algo tecnologicamente. É algo da lógica do sensível, diferente da lógica argumentativa da cultura clássica. Eu interpreto a forma macluhiana como a profecia da era do sensível."

Um dos mais jovens estudiosos de McLuhan no Brasil, o professor Vinícius Andrade Pereira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), escreve com Fausto Fawcett a peça "Extensões de McLuhan", a ser encenada em seminário na PUC de Porto Alegre, em novembro, também sobre McLuhan. "A discussão contemporânea não permite mais rígidas oposições de antinomia, como as que opunham meio e conteúdo. McLuhan gostava de dizer que o conteúdo é como um pedaço de carne suculenta levado pelo ladrão para distrair o cão de guarda da mente", diz Pereira, também diretor do Media Lab da Escola Superior de Propaganda e Marketing. "Suas ideias nos dão base para entender as novas sensorialidades. Nunca antes o homem utilizou-se do atual cultivo tátil que vemos, por exemplo, na manipulação de celulares. Entram em cena novas habilidades motoras, cognitivas, sensitivas."

"A interpretação da mídia feita por McLuhan se revelou verdadeira", completa o professor de comunicação da ECA Massimo Di Felice, organizador do seminário na USP. "Nem ele conseguiu prever a complexidade da comunicação digital, mas dizia que a mídia tinha um papel cognitivo e as ideias que desenvolveu são úteis para entender a atualidade. Ele vê a mídia como extensão dos nossos sentidos. O debate sobre McLuhan me parece ainda mais fundamental no Brasil", afirma. No período de difusão de sua obra, o país vivia sob a ditadura, "quando havia preferência pela sociologia marxista, que se concentra no papel e nos sentidos da informação". O debate aqui, avalia, ficou limitado. "Mas o Brasil é hoje um dos países mais importantes na difusão da cultura digital e devemos entender melhor o valor de McLuhan." Di Felice negocia com a família do autor a publicação de textos inéditos dele preservados no acervo de Derrick de Kerckhove. O livro deve ser publicado pela editora Annablume.

Para McLuhan, não havia nada mais humano que a tecnologia desenvolvida pelo homem, apesar de seu potencial destrutivo. Seriam extensões tão criativas, que Darwin jamais teria como prevê-las na sua teoria da evolução. De acordo com Derrick de Kerckhove, uma boa metáfora da relação do homem com a tecnologia hoje pode ser vista em "Avatar", filme dirigido por James Cameron: "Diferentemente de "Pinóquio", que de certa forma é a máquina que encontra a humanidade, em "Avatar" o homem desaparece na máquina, há o desejo de sumir nessa máquina para, além da numerização, reencontrar a humanidade".

E o que diria McLuhan se ele pudesse retornar de repente, em meio aos protestos contra ditaduras no Oriente Médio? "No passado", afirma De Kerckhove, "havia a exclusão das sociedades em diferentes zonas geográficas, separadas umas das outras pela língua. Por meio da língua, controlava-se uma comunidade. Ora, a eletricidade implodiu isso, ao tornar possível ver as pessoas em todo o mundo. Uma das consequências é a transparência e a constituição de uma opinião pública global, como exemplifica o Wikileaks". McLuhan dizia que a luz elétrica representa a informação totalmente ambiental, presente em 360 graus. "Na internet, estamos banhados de luz. Nosso sistema de comunicação, com o celular e suas câmeras, são sistemas de transparência. O que vimos no Oriente Médio resulta dessa situação. O local, assim, sublinha o global, e vice-versa." Nesta "aldeia global", onde ocorre uma "retribalização", não há necessariamente harmonia, observa De Kerckhove: "Não existe lugar onde as pessoas se detestem mais cordialmente que numa aldeia."

Em tempos de rápidas transformações, De Kerckhove já sente certa nostalgia da TV: "É o único meio de comunicação de massa que nos resta. A internet não é um meio de massa. Enquanto a TV fala para todos, a internet é o meio em que todos falam. Mas é na TV que se cria certo sentimento de comunidade." Hoje, afirma o professor, a TV tornou-se o conteúdo da internet: "O YouTube apresenta a TV transformada em arte. Quando uma mídia se torna o conteúdo de outra mais abrangente, como a internet agora, a mídia anterior se reconverte em arte, em algo que queremos programar. A escrita, por exemplo, transformou a palavra em conteúdo. Assim, o corpo passou a ter controle sobre a linguagem e fez dela uma forma de arte."

Num século em que potencialmente, e cada vez mais, todos são artistas, tendo à disposição "ferramentas cada vez mais extraordinárias de criação", e no qual o próprio mundo se reconverte em arte, De Kerckhove acredita que somente a constituição de um pensamento místico poderá dar conta de tantas e tão amplas transformações. "McLuhan já previa a emergência desse século místico."

Fonte: Jornal Valor Econômico

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Nova edição da Frutal/Agroflores 2011

O lançamento oficial da décima-0itava edição da Frutal/Agroflores 2011 ocorrerá oficialmente na Região da Ibiapaba dia 9 próximo. Segundo Euvaldo Bringel, organizador do evento marcado para setembro, no Centro de Convenções, será durante visita técnica a uma das maiores produtoras de rosas do País, a Cearosa, e à empresa Nutrilite, referência em agricultura orgânica, acerola e outras frutas.

A Frutal 2011 é uma realização do Instituto Frutal, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), e contará com cursos e oficinas, além da exposição de produtos e participãção de caravanas de todo o Brasil e da África.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima/ O POVO Online

O Programa “Ciência sem Fronteiras” / MCT

O Programa “Ciência sem Fronteiras” começa a sair do papel na próxima segunda-feira (1º) quando o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgará as regras e os primeiros editais para concessão de bolsas no site do programa.

A informação é do ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que participou hoje (28) do programa de rádio Bom Dia, Ministro, feito pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Segundo o ministro, o governo quer acelerar “a possibilidade de ter uma universidade de classe mundial” e “desenvolver a economia do conhecimento”. “Tem que preparar o enxoval para ter casamento, nós estamos preparando esse enxoval”, disse o ministro no rádio.


O Programa “Ciência sem Fronteiras” concederá bolsas de estudo a 100 mil brasileiros para cerca de 20 áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento nacional, inovação tecnológica e registro de patentes na área de engenharia, tecnologia e ciências da saúde. O CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) fornecerão 75 mil bolsas. O governo pretende que as 25 mil restantes sejam custeadas pela iniciativa privada.

Em quatro anos, o programa conc

De acordo com Mercadante, empresas multinacionais, como a British Gas e a Portugal Telecom; e entidades como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban) já manifestaram interesse em custear a formação de pesquisadores e até estágios no exterior.

O Programa Ciência sem Fronteiras terá quatro modalidades. A Bolsa Brasil Graduação será destinada a alunos com melhor aproveitamento e terá duração de um ano (sendo seis a nove meses cumpridos no meio acadêmico e o restante em empresas ou centros de pesquisa e desenvolvimento no exterior). A Bolsa Brasil Jovem Cientistas, com duração de três anos, é destinada a pesquisadores em início de carreira (doutorandos) que tenham produção científica destacada.

Também terão bolsas os especialistas e engenheiros empregados na iniciativa privada ou instituições de pesquisa tecnológica que tenham sido aceitos nas melhores universidades do mundo para treinamento de até 12 meses. Além dessas bolsas haverá modalidades para estrangeiros e, especialmente, brasileiros radicados no exterior que queiram ser pesquisador visitante especial no Brasil durante três anos e recebam estudantes e pesquisadores brasileiros no seu laboratório no exterior.

Fonte: MCT/ Divulgação


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Não é por ser de todos que o dinheiro que está com o governo não é de ninguém

Todos os governos e suas realizações, de qualquer tipo, tamanho ou caráter, são bancados pela sociedade. Dos carrões oficiais ao copinho descartável nas repartições. Da obra megalomaníaca ao risco de giz em sala de aula. Tudo. É graças ao nosso trabalho, produção e consumo, que existe a arrecadação de impostos e afins. E é graças à arrecadação que os governos, bem ou mal, funcionam. Isso significa que quando falamos em transparência no trato com recursos públicos, estamos fazendo referência ao destino que está sendo dado ao meu, ao seu, ao nosso dinheiro.


Essa premissa é necessária para ressaltar, sempre, que ser transparente não é favor de governo algum. É uma obrigação dele e um direito de todo cidadão. Imagine, caro leitor/internauta, que o banco onde você mantém uma movimentadíssima conta passasse a ignorar, negar ou fazer de forma irresponsável a emissão de extratos, onde são detalhados depósitos, retiradas, pagamentos e transferências. Seria impossível você saber o que aquela instituição estaria fazendo com suas economias.


O raciocínio deve ser o mesmo para o uso do dinheiro público. A diferença é apenas de escala. E vale para qualquer situação. De um banheiro público que foi feito só de mentirinha a um ladrilho do calçadão da Beira Mar que se soltou. Não é por ser de todos que o dinheiro que está com o governo não é de ninguém. Esse é um dos maiores e piores erros cometidos na relação da sociedade brasileira com a política.


O FORMAL E O REAL

Transparência não é uma abstração. Conforme descrito acima, é algo palpável, efetivo e para valer. Qualquer dinheiro, desde que dentro de um sistema organizado racionalmente, é rastreável. Foi com base nisso e aproveitando o imenso desenvolvimento da transmissão e acesso de informações via Internet, que em praticamente todo o mundo civilizado receitas e despesas de governos estão ao alcance de um clique. Os chamados portais da transparência são o aspecto mais visível dessa grande mudança. O problema é a maneira como a lei que os criou está sendo aplicada e interpretada. Há portais e portais. Alguns são organizados, didáticos e detalhados em níveis adequados e que permitem uma compreensão mediana. Outros, quando muito, são cópias de documentos contábeis, feito de e para especialistas. Ambos estão dentro da lei. Mas apenas um tipo deles permite ao cidadão saber como o governo está gastando o seu dinheiro. O Portal da Transparência do Governo Federal encaixa-se entre os bons exemplos. Acesse e depois compare com algumas outras estruturas públicas de governos que se dizem modernosos e transparentes.

O ERRO DE CONFUNDIR POLÍTICA COM POLÍTICOS

Por uma questão de formação sócio-histórica, temos uma relação muito distorcida com a coisa pública. Da distribuição das sesmarias à formação da primeira turma que tocou a República - passando pela corte de nossos imperadores -, sempre houve distância entre governantes e governados no Brasil. Os “amigos do rei” sempre levaram vantagem em quase tudo, em detrimento do cidadão comum e anônimo. Talvez isso explique um certo sentimento de desprezo do povo por sua elite política. Em nosso cotidiano, isso é traduzido por vários sintomas: mau uso de equipamentos públicos, falta de apego à memória coletiva, má educação social e individualismo, entre outros pontos. Daí para construir uma má fama do meio foi um pulo. Nascemos e vivemos sob o bombardeio de que os políticos e a política não prestam. Como consequência direta disso, para muitos passou a valer o lema “não é meu e nem é teu”. Pronto. Eis um prato cheio para os maus políticos. Os que entram na vida pública para se arrumar. E espanta como eles existem aos borbotões.

Vejam a cobertura política. Mais parece noticiário policial. Mas, atentem que estamos falando de políticos. Não da política. Pode-se dizer que a política é uma das principais construções histórico-filosóficas da humanidade. Confundir um com o outro é um grande erro – que acaba favorecendo os políticos. Por quê? Simples. Não há vácuo na política. Pela má fama que tem, os políticos ruins acabam contaminando a política. Isso afasta homens e mulheres que veem a vida em sociedade para além de suas posses.

Erivaldo Carvalho

Fonte: Coluna Política/ O POVO Online

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Elmano autoriza obras na Vila da Paz

O Prefeito Elmano Férrer e o superintendente em exercício da Caixa Econômica Federal no Piauí, Emanoel Bonfim Veloso, assinaram ontem dois contratos de repasse de recursos do Governo Federal para a Prefeitura de Teresina para execução das duas primeiras etapas do projeto de urbanização da Vila da Paz, na zona Sul. Inicialmente serão investidos R$ 19 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Na última etapa, serão investidos mais R$ 25 milhões na construção de moradias.

A assinatura do contrato ocorreu em solenidade pública ontem ao meio dia, na Vila da Paz. Elmano Férrer destacou que vai realizar uma série de intervenções urbanísticas sem tirar os moradores dos locais onde vivem há mais de 25 anos. Segundo ele, depois de concluídas as ações de infraestrutura como saneamento, pavimentação de ruas, esgoto, drenagem, iluminação e da elaboração dos projetos dos equipamentos urbanos, que são teatros, parque ambiental, ginásios poliesportivos, centro sociais, a Caixa vai construir 624 apartamentos para onde serão removidas as famílias que vivem hoje em áreas de risco.

"Esta obra respeita os laços de amizade e mantém a população no local onde vivem, tanto é que desde o início conta com a adesão da comunidade. É uma ação que tem um alcance social muito grande e faz parte do conjunto de projetos que estamos implementado em toda a cidade, como é o caso das galerias da zona Leste, da urbanização da Vila Alto da Ressurreição e do Lagoas do Norte", ressaltou.

Os moradores destacam que a assinatura dos contratos é a realização de um sonho e o primeiro passo para transformação de uma vila em um bairro de verdade. "Deixaremos de ser uma vila e passaremos a ser o bairro Nossa Senhora da Paz", diz a presidente da Associação de Moradores da Vila da Paz, Maria das Dores Vieira. O superintendente da Caixa no Piauí, Emanoel Veloso, disse que a instituição já assinou quatro outros contratos com a Prefeitura de Teresina. "Um de nossos valores é estabelecer parcerias com as prefeituras em projetos que beneficiam diretamente a população", declarou.

Fonte: Diario do Povo Onine

Elmano Férrer assegura R$ 19 milhões para urbanização da Vila da Paz

Elmano Férrer, prefeito de Teresina, assinou nesta terça-feira (19), contrato com a Caixa Econômica para execução do Projeto de Urbanização da Vila da Paz, que compreende recursos de quase R$ 19 milhões para implementação de um conjunto de obras e ações que transformarão a comunidade em um verdadeiro núcleo urbano. Os recursos são do Orçamento Geral da União via Ministério das Cidades/Caixa, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2.

Foram assinados dois contratos distintos. O primeiro diz respeito às ações de infraestrutura. Neste contrato, a Caixa liberará recursos na ordem de 17 milhões para que a Prefeitura, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Urbano - SDU Sul, faça a licitação para contratação de empresa que vai executar as obras. A SDU será a responsável pelo acompanhamento e fiscalização da execução dos trabalhos.

O segundo contrato assinado pelas duas instituições será para a elaboração de projetos técnicos de Parque Urbano Linear na área do grotão de 1,6 km de extensão. Serão destinados cerca de R$ 2 milhões para elaboração dos projetos técnicos para construção de teatro, Centro de Educação Ambiental, quadras poliesportivas cobertas e descobertas, Centro de Serviços Sociais e projetos complementares de infraestrutura.

O superintendente executivo da SDU Sul, Vicente Moreira, explica que este contrato será para elaboração dos projetos técnicos dos equipamentos urbanos que serão implantados depois de executada a primeira fase de infraestrutura. "Os projetos são primordiais para que a Prefeitura possa conseguir recursos externos, principalmente junto ao Governo Federal, para execução e realização das obras destes equipamentos que serão muito importantes para a comunidade da Vila da Paz", afirma.

O contrato maior destinará recursos para obras de infraestrutura no desenvolvimento de ações de pavimentação de vias públicas com acessibilidade e obras viárias, terraplanagem, microdrenagem - drenagem pluvial com canal no fundo da grota, redes de esgoto, água, energia, recuperação de áreas degradadas, regularização fundiária e trabalho social onde serão beneficiadas 3.624 famílias. O grotão, por exemplo, deixará de ser um problema e passará a ser uma área de preservação ambiental.

O projeto de urbanização da Vila da Paz, segundo o superintendente da SDU Sul, Antônio Sobral, tem um alcance social muito grande, pois vai mudar a realidade de uma comunidade que já sofreu muito por conta de problemas de falta de infraestrutura.

"Com a vontade política do prefeito Elmano Férrer, através do Grupo de Planejamento Estratégico, foi possível elaborar projetos arrojados e submeter ao Governo Federal. Agora, com a assinatura da parceria com a União, tem-se a possibilidade real de iniciar a execução do projeto que vai mudar a vida de milhares de pessoas que vivem naquela região", pontua o superintendente.

O Projeto de Urbanização da Vila da Paz foi desenvolvido pelo Grupo de Planejamento Estratégico (GPE) da Secretaria de Planejamento e Coordenação (SEMPLAN). O grupo foi criado pelo prefeito Elmano Férrer para elaboração de projetos necessários para captação de recursos externos e para o Desenvolvimento Urbano da capital.

O projeto de dotação de infraestrutura e urbanização da Vila da Paz, faz parte do eixo denominado tecnicamente de "Urbanização de Assentamentos Precários" do PAC 2, no Programa de Intervenção em Favelas. A ação consiste em apoiar a urbanização de assentamentos precários.

Na primeira etapa será feita a terraplanagem da área, regularização fundiária com a documentação e ações necessárias para regularização, indenização de imóveis e equipamentos durante a obra, aluguel provisório para as famílias beneficiadas com habitação. Será feita a implementação de rede de distribuição de água, execução de vias e passeios sinalizados na área de intervenção, implementação de iluminação pública nas vias e residenciais

A obra vai contar ainda com obras de esgotamento sanitário com a execução de rede de distribuição, ligações e estação elevatória, drenagem fluvial com ações de microdrenagem e canal a céu aberto em fundo de vale. Outra etapa importante no processo será o trabalho social com as comunidades e as famílias na prestação de assistência antes e durante a execução do projeto.

Fonte: Tribuna do Piaui Online

domingo, 17 de julho de 2011

Ministério dos Transportes desperdiça R$ 63 bilhões em 9 anos

Não bastassem as denúncias de corrupção que há duas semanas assombram o Ministério dos Transportes, uma análise de seu orçamento revela incapacidade na gestão dos recursos destinados a investimentos. Levantamento da ONG Contas Abertas no Orçamento da União - a que o Estado teve acesso - mostra que a pasta deixou de usar, desde 2002, cerca de R$ 63 bilhões destinados a investimentos no setor.

O cálculo - que foi ajustado pela inflação e exclui os gastos de custeio - revela que o ministério conseguiu gastar só 57% do valor previsto. Na primeira metade deste ano, por exemplo, o ministério investiu pouco mais de um terço (35%) do orçamento. Foram destinados a investimentos em transportes em 2011 R$ 17,1 bilhões. Só R$ 6,1 bilhões haviam sido pagos até o início do mês.

O ano de eleição da presidente Dilma Rousseff, 2010 foi o período em que os transportes mais receberam recursos - 78% (ou R$ 13,7 bilhões) dos recursos previstos foram de fato investidos.

Fonte: Diario do Nordeste

sábado, 16 de julho de 2011

Cooperação técnica com a Universidade de Ben Gurion

Numa articulação do Centro Industrial do Ceará (CIC), empresários e representantes de universidades cearenses conhecerão novas alternativas de cooperação técnica nas áreas de inovação e tecnologia com a Universidade de Ben Gurion, de Israel. Isso ocorrerá na próxima quinta-feira, durante almoço na cobertura da Federaçao das Indústrias do Estado (Fiec).

Os professores Raphael Bar El e Dafna Swartz, do Centro de Empreendedorismo e Gestão de Alta Tecnologia – Bengis Center, falarão sobre o tema “Empreendedorismo, Inovação e Avanço Tecnológico- Interações com a economia regional, com o empreendedorismo global, com a sociedade e as políticas públicas”.

A presidente do CIC, Roseane Medeiros, quer que as empresas cearenses também façam uma análise das relações entre o empreendedorismo nacional e internacional, com foco no desenvolvimento sustentável do Estado.

Fonte: Blog do Eliomar de Lima

Comentário da postagem: Este roteiro de Cooperação Técnica, com a Universidade Ben Gurion - cujas instalações são em um projeto inédito do Arquiteto Oscar Niemeyer, no Deserto de Negev, hoje transformado - de fato, foi iniciado, no Governo Lúcio Alcantara, em 2033, através da SDLR/ Secretaria do Desenvolvimento Local e Regional, quando da feitura dos PDR/ Planos de Desenvolvimento Regionais por esta secretaria com recursos de fomento e financiamento do BIRD/ Banco Mundial. Entretanto com a convalidação da Secretaria das Cidades, toda esta cooperação foi sumariamente "engavetada" por um modelo de gestão que primou por uma tentativa de "reinventar a roda".

terça-feira, 12 de julho de 2011

Salão Turismo - Roteiros do Brasil

De 13 a 17 de julho de 2011 acontece no Anhembi em São Paulo a 6º edição do Salão do Turismo - Roteiros do Brasil.

O Salão do Turismo é uma estratégia de mobilização, promoção e comercialização dos roteiros turísticos desenvolvidos a partir das diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil.

Promovido pelo Governo Federal por meio do Ministério do Turismo, o evento apresenta o turismo brasileiro para quem quer viajar ou fechar bons negócios. Os visitantes podem conhecer os roteiros turísticos das 27 unidades da Federação e adquirir pacotes e produtos/serviços turísticos para visitá-los nas suas próximas viagens. Podem ainda ver e comprar o artesanato, os produtos da agricultura familiar e a gastronomia típica, além de assistir a manifestações artísticas de diversas regiões do País. O público pode também assistir a debates e palestras e ainda conhecer casos de sucesso, trabalhos científicos e projetos relacionados ao turismo.

O Salão está dividido em diversos módulos de atividades: Feira de Roteiros Turísticos, Área de Comercialização (onde o visitante pode comprar sua viagem), Vitrine Brasil (artesanato, moda, jóias, produtos da agricultura familiar, manifestações artísticas e gastronomia), Núcleo de Conhecimento, Rodada de Negócios (encontros pré-agendados entre os agentes de comercialização do produto turístico brasileiro), Missões Promocionais - Caravana Brasil (visitas técnicas de agentes de turismo/operadores) e Missões Promocionais - Press Trip (visitas técnicas de profissionais de imprensa nacional e internacional).

Fonte: Divulgação

sábado, 9 de julho de 2011

Elefante branco

As obras da transposição do São Francisco viraram elefante branco, segundo a imprensa pernambucana. Nesta semana, vários trabalhadores foram dispensados e donos de caminhões que transportam material para a Odebrecht estão há três meses sem receber pagamento.

Fonte: Coluna Vertical/ O POVO Online

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Patrimônio Histórico: Verba para cidades históricas

Os financiamentos terão prazos de 10 anos para imóveis comerciais e de 15 anos para residenciais

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Banco do Nordeste (BNB) firmaram contrato de prestação de serviços para liberação de financiamento destinado à recuperação de imóveis a proprietários privados, tombados como patrimônio cultural, a juros zero. No Ceará, serão beneficiados os Municípios de Barbalha Icó, Aracati, Sobral, Fortaleza e Viçosa do Ceará. Os recursos totalizam R$ 20 milhões.

A Prefeitura Municipal de Barbalha foi que recebeu a comunicação, informando que o programa estará financiando a recuperação de imóveis situados em 53 Municípios de sua área de atuação, que participam do Programa "PAC Cidades Históricas" e estão próximos às unidades operacionais do banco.

Bens protegidos

Esse projeto faz parte das ações previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, lançado no mês de outubro de 2009, e que já atende a 166 cidades entre as 173 com bens protegidos pelo Iphan em todo o País.

O prefeito de Barbalha, José Leite, espera que a iniciativa privada do Município participe do programa com o objetivo de restaurar os prédios históricos da cidade. Barbalha é a única cidade do Cariri que mantém velhos casarões, alguns deles foram restaurados pela Prefeitura. O Palácio 3 de Outubro, por exemplo, que foi construído na época do império, está sendo restaurado. O processo se inicia com as Prefeituras lançando um edital com o indicativo das condições e as áreas a serem objeto de recuperação. Os proprietários, por sua vez, apresentam o projeto técnico, que deve ser avaliado pelo Iphan. Após essa etapa, o BNB realiza avaliação cadastral e, então, o futuro beneficiário do crédito poderá acessar o financiamento, que terá prazos de 10 anos para imóveis comerciais e de 15 anos para residenciais.

O atendimento das propostas está sujeito à disponibilidade dos recursos alocados pelo Iphan e pelo Município, este último a título de contrapartida financeira, para ação do financiamento para recuperação dos imóveis privados no convênio citado no item 6, respeitados os critérios de classificação.

O PAC das Cidades Históricas abrange ações de promoção nacional e internacional para divulgar sítios históricos, monumentos, espaços públicos e símbolos socioculturais brasileiros.

É um programa de incentivo ao crescimento do País, lançado em 22 de janeiro de 2007. Fundamentado em investimentos em infraestrutura aliados a medidas econômicas, também pretende estimular os setores produtivos e levar benefícios sociais para todas as regiões do País, com patrimônio.

Trânsito

Dentro dessa concepção, o diretor do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), Edmilson Rocha, resolveu fazer o dever de casa, apresentando ao prefeito José Leite um projeto de sinalização para a cidade, a ser executado em parceria com o Governo do Estado, pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que consiste na implantação de sinalização de orientação turística e indicativa nas ruas e avenidas.

A nova sinalização educativa, segundo Rocha, vai oferecer uma visibilidade melhor aos condutores de veículos, motos e aos pedestres, e vai fluir melhor o trânsito nas principais artérias da cidade. As placas levarão às pessoas orientações sobre o centro histórico da cidade e os principais pontos turísticos que merecem visitação.

Fonte: Caderno Regional/ Diário do Nordeste Online

terça-feira, 5 de julho de 2011

Arquitetos visitarão 75 áreas de favelas do Rio

Daqui a uma semana, começa o trabalho de dez dos 40 escritórios de arquitetura vencedores do concurso para reurbanização de 75 áreas de favelas do Rio, divididas em grupamentos de comunidades ou comunidades isoladas. A seleção foi promovida pela Secretaria municipal deHabitação e o Instituto dos Arquitetos do Brasil do Rio (IAB-RJ), no contexto do programa Morar Carioca. Acompanhados de equipes multidisciplinares, os arquitetos irão a campo em favelas como os morro dos Macacos e dos Cabritos, além de 12 áreas de Santa Teresa.

Arquiteta do IAB e coordenadora do convênio entre o instituto e a secretaria, Sônia Lopes diz que esta primeira etapa será marcada pelo diálogo. Os professores Maria Alice Rezende de Carvalho e Marcelo Burgos, do Departamento de Sociologia e Política da PUC, elaboraram uma metodologia, que resultou no Diagnóstico Social Participativo, um caderno com um questionário a ser respondido por moradores com temas como trabalho e renda.

As informações coletadas serão organizadas pelo Instituto Pereira Passos, que vai formar um inédito banco de dados. As respostas servirão ainda para elaborar o que os professores da PUC chamam de Índice de Democratização da Cidade (IDC), ou seja, padrões urbanos que não podem faltar numa cidade que pretende ser justa.

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE) também foi contratado, a fim de intensificar a interação com as comunidades. Para o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, um conjunto de informações com a mesma sistemática permitirá importantes análises comparativas entre as comunidades. Bittar lembrou que essa é a segunda fase do Morar Carioca:

— A primeira fase do Morar Carioca tem obras em curso, por exemplo, nos complexos da Penha, do Alemão e de Manguinhos, e fará também a reurbanização dos morros do bairro do Leme e do Morro da Providência. Ela corresponde à reurbanização de um terço das favelas cariocas e melhorias habitacionais em 73 mil domicílios. Depois dessa segunda fase, beneficiando 80 mil domicílios com projetos dos 40 escritórios, haverá uma terceira, integrando todas as favelas à cidade formal.

Fonte: O GLOBO Online